04 setembro 2013

Não há chatice no conhecimento segundo Deus


- Yago, a sua disposição pra aprender tem te levado longe. Que Deus o abençoe mais e mais nisso.
- Mas nem é disposição pra aprender não, é só constatação do óbvio, hehe.
- Ficamos impressionados, eu e Dé, no tanto que você tem mostrado de evolução, sabe?
- Eita. Sério? Eu não percebi muita coisa ainda, hehe.
- Lembra quando no ano passado você me disse lá em casa: "Eu não gosto de política"? Não parece longe isso?
- Vish. Verdade. Que coisa... Só agora caiu a ficha, haha!
- Haha!
- Que coisa boa. Acho que comecei a gostar do assunto quando percebi que dá pra pensar nisso teologicamente.  E não de modo "meramente político".
- Pois é. Na verdade, o "meramente político" é usurpação da mente não-regenerada. Uma invenção artificial e reducionista. O verdadeiramente político está debaixo da autoridade de Cristo, portanto, SÓ pode ser pensado com as categorias teológicas corretas.
- Sim.
- Agora nós sabemos que você, como pastor, não vai fazer a separação entre teologia e cultura, como a maioria faz. Ficamos muito felizes! Não é bacana quando nossa mente compreende isso? É libertador.
- Mas isso não é uma realidade só com política, mas como tudo na vida.
- Exato!
- É absolutamente libertador. É um mundo novo, hehe!
- Sim, porque é o mundo como Deus vê. Não que vejamos como Deus vê (não somos oniscientes), mas começamos a pensar analogicamente, com a mente de Cristo. Para nós, é sempre novo.
- Sim.
- Não há chatice no conhecimento segundo Deus.

4 comentários:

Fernando Pasquini disse...

Amém! :)

Sérgio Santos disse...

Alô, Norma!

Parabéns por seu blog. Ando lendo seu livro com bastante interesse. Você escreve muito bem.

Mas a leitura deste post fez surgir uma dúvida:

A leitura do mundo a partir de uma perspectiva marxista é uma forma de reducionismo, que fatalmente nos leva a uma distorção da realidade. É isso que promove o discurso esquerdista, que você tanto combate. Por que se substituirmos a perspectiva econômica pela teológica não recairíamos igualmente em uma forma de reducionismo? De que forma é possível compreender, então, que a cultura como algo indissociável da teologia pode ser libertador?

Talvez seja um tema interessante para um outro post.

Um abraço.

Norma disse...

Adorei a ideia, Sérgio! Vou sim fazer um post com esse tema. :-)

Abraços!

Lazzarus disse...

Isso me lembra a discussão no livro "Cultura e Evangelho" de Justo González sobre o posicionamento do cristão frente a cultura de sua época a partir dos exemplos da torre de Babel e do Pentecostes. Interessante que no Pentecostes, ao invés, de fazer com que os não-cristãos entendessem várias línguas é justamente o contrário que ocorre.