- Acho que você deveria me pedir desculpas.
- Por quê?
- Porque no dia em que brigamos você disse que eu estava mal espiritualmente e que ia orar por mim!
- E o que é que tem?
- Isso é coisa que se diga, e ainda por cima no meio de uma discussão?
- Foi por causa da sua reação ao que eu falei.
- Mas aquilo que você falou foi horrível!
- Sua reação foi pior.
- Peraí, criatura. O que você está me dizendo? Pensa um pouco. A gente briga, não importa o motivo, e você sai pela tangente com esse argumento sobrenatural?
- Não é um "argumento".
- Ah, então agora você tem um aparelho de medir espiritualidade, é isso?
- Claro que não. Eu sei que só Deus pode julgar Seus filhos. Você pode até não estar mal espiritualmente, mas que parece, parece.
- !
- Opa! Peraí. Deus está me chamando agora. Vou ter que correr. Depois a gente se fala! Tchau.
- ...
4 comentários:
Norma, por acaso voce pensa que é ficção?? Esse diálogo é baseado em fatos reais. Muito interessante como a gente identifica logo o povo "neo".
Ocorre, mesmo. Já vi o caso de um rapaz de 16 anos que se casou com uma jovem da mesma idade porque ela teve uma revelação de que ele seria dela. O rapaz era bonito, recém-convertido. Topou! Casaram-se. Nasceu um filho. Separaram-se e abandonaram a fé.
Marcelo Hagah
João Pessoa-PB
Casar por revelação é complicadíssimo. Estranho como as pessoas embarcam nessas coisas, como se a subjetividade humana pudesse ser totalmente descartada diante de uma "profecia".
Oi, Wilson! É, mas o discurso "neo" anda na boca de muita gente que não gosta de se dizer nem pentecostal...
Abraços!
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