15 outubro 2009

Não quero apagar da memória...

Não quero apagar da memória o lugar de onde eu vim. Apesar de saber que Deus já se esqueceu de todos os meus pecados antigos e recentes, quero de vez em quando recordar aquela outra criatura, que não sou mais, apenas para afirmar ainda uma vez que meu novo eu não foi uma escalada, um construto, um desprendimento, um aprendizado, uma sensatez súbita e definitiva – mas sim o débil objeto da misericórdia do Senhor.

28 comentários:

Roberto Vargas Jr. disse...

Quem disse que é necessário falar muito para dizer alguma coisa? Quem disse que é preciso escrever muito para ter uma grande postagem?

"Quanto a mim, que desejo de todo coração seguir o princípio Sola Scriptura, reconheço minha miséria e imerecimento e a necessidade da salvação baseada unicamente na soberana vontade e desígnios divinos, para que Sua glória seja manifesta nos eleitos"!

Glória somente a Deus por sermos contados neste número, o de eleitos!

Abraço, Norma, no Senhor,
Roberto

Norma disse...

Amém, Roberto!!!

Hermes C. Fernandes disse...

Parabéns, Norma, pelo belo trabalho no blog. Os posts estão muito bons.

Aproveito para lhe convidar a conhecer meu blog, e se desejar segui-lo também, será uma honra.

Seus comentários também serão muito bem-vindos.

www.hermesfernandes.blogspot.com

Te espero lá!

Ricardo Mamedes disse...

...E quanto da velha criatura resta em nós em determinados momentos? É possível, mesmo depois de resgatados e reconciliados com/por Ele, deixar refluir em em nós algo daquele antigo ser? Muitas vezes eu me faço estas mesmas perguntas, quando sou acometido por sentimentos do "outro". E nesse exato momento, mesmo diante das dúvidas que teimam em aflorar, penso que o próprio Paulo reconhecia a sua miserabilidade: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço" (Romanos 7:19). De fato, a velha criatura não pode ser esquecida, eis que está sempre a nos rondar, mesmo que não gostemos dela. Aliás, penso que esse é o ponto nevrálgico: não gostamos dela, depois de alcançados pela graça salvadora. O que me diz, norma?

André disse...

Belíssimas palavras, Norma!

Deus permite que conservemos na memória o lugar de onde viemos a fim de termos sempre em mente a abundância de sua graça. Sem isso, talvez, nos ensoberbeceríamos e voltaríamos rapidamente para lá. Ou, quem sabe, iríamos parar em local ainda pior.

Norma disse...

Obrigada pela visita, Hermes!

Ricardo, é isso. Claro que resta sempre uma porção da velha criatura, a vida inteira. Redenção total, só no céu. No entanto, como você deu a entender, é justamente como novas criaturas que podemos reconhecer e deplorar essa porção no presente.

Já ouvi interpretações diversas do versículo que você cita, de teólogos abalizados, sobre Paulo referir-se à vida antes da conversão. Não tenho opinião fechada ainda sobre se, nesse versículo, Paulo estava falando do velho homem ou da condição de pecadores que ainda é a nossa. Ambas as interpretações parecem-me justas.

No entanto, alguém pode aproveitar essa segunda interpretação para isentar-se da responsabilidade pela santificação. Crentes que carregam nas costas durante anos a fio pecados de que não se arrependem, e nem se doem mais por eles... isso é muito triste. Que Deus nos ajude a não cair na tentação de transformar a graça salvadora e santificadora em ocasião para condescendência com os próprios pecados.

Dito isto tudo, porém, fico com a alegria maravilhosa do apóstolo ao afirmar: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." (2Co 5.17)

Norma disse...

Obrigada, querido André! É isso mesmo. :-)

Ricardo Mamedes disse...

É exatamente esse o ponto a que me referi, talvez não tão explicitamente: depois de resgatados pela graça e reconciliados com Deus, já não mais apreciamos as velhas coisas, os velhos hábitos pecaminosos, antes, os abominamos. Eu ainda penso que essa graça nos encaminha para um gradual processo de santificação, este, resultado daquela. O que me faz perguntar: seria possível a um eleito, alcançado pelo Evangelho, ainda permanecer com os velhos hábitos pecaminosos, ou tal situação sinalizaria inexoravelmente para a não eleição?

Norma disse...

Vamos ver... "Seria possível a um eleito, alcançado pelo Evangelho, ainda permanecer com os velhos hábitos pecaminosos, ou tal situação sinalizaria inexoravelmente para a não eleição?"

A pergunta é excelente (e complicada), mas vou falar do que creio quanto a isso:

Para mim, "viver na prática do pecado" (Jo 3.8-9) não é tanto uma questão temporal (ou seja, de quanto tempo se permanece com os velhos hábitos), mas sim COMO se permanece. Em suma, não é apenas uma repetição de hábitos pecaminosos, mas sobretudo sua repetição despreocupada. Até porque, logicamente, a repetição de algo que acarreta sofrimento não pode permanecer (o ser humano não aguenta sofrimentos duráveis), mas tende para uma definição: ou o abandono do pecado (santificação), ou o abandono das bases morais e bíblicas para o sofrimento (e o consequente desvio da fé).

Enquanto há pecados que Deus parece "aniquilar" rapidamente logo na conversão, há outros que demoram bastante, às vezes anos, para serem totalmente vencidos. Mas o crente de verdade fica incomodado, chateado, arrasado quando não consegue dar cabo de um hábito pecaminoso logo; ele pode até passar por períodos de inconsciência (em que parece ter se "acostumado" com a situação), mas isso não dura muito; normalmente ele chora diante de Deus e se aflige, buscando sempre com diligência a verdade na Palavra e procurando cristãos sinceros para aconselhamento, até que o pecado seja debelado.

Se o crente já se acostumou com o pecado, justifica-se tranquilamente diante dos irmãos sobre seus atos (torcendo as palavras da Bíblia e usando literatura duvidosa - liberal - para isso) e ainda é capaz de dizer "o mal que não quero, esse faço" com um sorriso nos lábios, como se Deus não se importasse muito com a justiça, aí sim, eu desconfio bastante se de fato alcançou salvação!

Abraços!

Ricardo Mamedes disse...

Idem! Faço inteiramente minhas as suas palavras. É exatamente o que penso. Amplexos.

Roberto Vargas Jr. disse...

Norma, minha cara,

Já vi também as duas interpretações, mas o contexto me parece favorecer mais a segunda.
De todo modo, ainda que não fosse esse o caso e a primeira interpretação seja a correta, o dilema colocado por Paulo é mesmo o dilema de todo cristão que, mesmo salvo, luta sempre contra o pecado. uns mais e outros menos, uns em relação a um tipo de pecado e outros a outros tipos, mas sempre a mesma luta contra o velho homem que insiste em nos perturbar.
E, afinal, não devemos pecar, devemos viver pelo Espírito e não pela carne (conforme todo o contexto de Rm 6, 7 e 8). "Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (I Jo 2.1).

Sobre sua preocupação, de fato quanto à segunda há o risco que você descreve, mas quanto à primeira há risco de autojustificação, ao invés da justificação pelos méritos de Cristo. Isso se se extrapola a interpretação (o mesmo extrapolar no caso anterior: uma má interpretação da interpretação) para um "uma vez redimido, eu não peco mais", contra Rm 7.18, por exemplo, que entendo se referir mesmo a redimidos.

Desculpe-me, devo ter escrito de forma confusa, mas quis ser breve. Espero fazer-me entender! rs

Grande abraço, no Senhor,
Roberto

Norma disse...

É verdade, Roberto! Concordo. Sempre se pode extrapolar para qualquer lado, hehehe!

Abração ao Ricardo e ao Roberto!

Ricardo Mamedes disse...

Roberto...
Penso que a sua resposta se resume ao aparente conflito que há em nós (me incluo entre os eleitos pela graça e soberania de Deus)entre a graça redentora e o pecado que ainda subsiste. Se "devemos viver pelo Espírito e não pela carne", fatalmente ainda continuamos na condição de pecadores, independentememente da hermenêutica. Quer me parecer que o que diferencia de fato eleitos e não eleitos, ou, pecadores x pecadores contumazes, é a atitude indolente destes segundos. Mesmo autodenominados "cristãos" e frequentadores de igrejas, não somente cultivam os seus velhos hábitos pecaminosos, como os "regam" diligentemente para que se mantenham bem enraizados. Em Cristo.

Norma disse...

"Mesmo autodenominados 'cristãos' e frequentadores de igrejas, não somente cultivam os seus velhos hábitos pecaminosos, como os 'regam' diligentemente para que se mantenham bem enraizados."

Perfeito! E ainda os apregoam publicamente com gosto, muitas vezes citando versículos bíblicos! Ou silenciam, quietos, não porque sintam vergonha, mas só para não serem incomodados.

Triste!

Roberto Vargas Jr. disse...

É isso mesmo, Ricardo.
Eu só não diria que o conflito (ou o dilema, como eu coloquei) é aparente. Para mim ele é bem real! Eu sei que, mesmo redimido, no que depende de minhas forças, eu certamente cairei. Dependo total e exclusivamente do Espírito para me manter em pé!
No amor do Senhor,
Roberto

Ricardo Mamedes disse...

Quanto a isso, concordo Roberto.
Efetivamente o conflito é real e de fato me expressei equivocadamente. Contudo, "por estarmos debaixo da graça, o pecado não terá domínio sobre nós" (Romanos 6:14). Toda a soberania é do Pai Celestial, "pois é Ele quem efetua em nós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade". Em Cristo, o autor e consumador da nossa fé.

Unknown disse...

A Ivonete (www.ivoneterinhas.wordpress.com) tem um trabalho monográfico sobre Rm.7 - acredito que pode ser útil para a discussão e edificação.

no mais, parabéns pelo post. Lembra-me da expressão auto-descritiva de Lutero: simul justus et peccatore (sou justo e pecador ao mesmo tempo).

um abraço a todos
SDG

Jelcimar Jr. disse...

Excelente postagem, Norma!
Sintético e profundo.

Abraço,

em Cristo Jesus.

Rouver Júnior.

Renato disse...

Veja só que artigo interessante!

sábado, 19 de setembro de 2009
"Experiência religiosa" de um protestante racionalista
Lendo recentemente o blog do Padre Zuhlsdorf, deparei-me com uma publicação sobre as impressões que a visita a uma capela católica causou em John Adams (1735-1826), segundo presidente americano.

Adams, como muitos políticos americanos do século XVIII, era um deísta. A religião se via reduzida a um conjunto de preceitos morais; segundo Adams, sua religião se limitava aos “Dez Mandamentos e ao Sermão da Montanha”. Não acreditava na divindade de Cristo, nem na Providência Divina e rejeitava todos os demais dogmas cristãos. Para ele todos os homens honestos eram cristãos, no sentido que ele dava à palavra.

As observações foram feitas em carta à sua esposa, Abigail Adams, e revelam o impacto da liturgia católica mesmo sobre um homem de formação protestante e racionalista. Dou algumas explicações dentro do texto e comento no final.

Phyladelphia Octr. 9, 1774

Minha Querida

(...)

Hoje pela Manhã fui à Reunião do Dr. Allisons (na casa deste) e ouvi o Dr. – um bom Discurso (não se tratava, portanto, de um culto, mas de uma simples reunião) sobre a Ceia do Senhor. Era uma Reunião Presbiteriana. Eu confesso que não sou um apreciador das Reuniões Presbiterianas nesta Cidade. Eu prefiro ir à Igreja (fala provavelmente da Igreja Unitariana, seita deísta americana). Nós temos melhores Sermões, melhores Orações, melhores Oradores, mais suaves, música mais suave, e Companhia mais distinta (sem a companhia do povo ignorante). E devo confessar, que a Igreja Episcopal é tão agradável ao meu Gosto quanto à Presbiteriana. Elas são ambas Escravas da Dominação do Sacerdócio (refere-se à natureza sacramental de ambas, mais presente na primeira). Eu prefiro o jeito Congregacional (foi criado nesta seita), mais próximo daquele Independente (Igreja Unitariana, que no tempo de Adams assimilou a maioria das Igrejas Congregacionais de Massachusetts).

Nesta tarde, levado pela Curiosidade e boa Companhia (George Washington?) fui à Igreja Mãe, ou melhor, Igreja Avó (a igreja mãe, seria a Igreja Anglicana – origem do puritanismo americano – e, portanto, a Igreja Católica seria a “avó”!), quero dizer à Capela Romanista. Ouvi um Sermão bom, curto, moralizante sobre o Dever dos Pais para com seus filhos, fundado na justiça e Caridade, de cuidar de seus Interesses temporais e espirituais.

A Distração Vespertina foi para mim, mais terrível e impressionante. Os pobres Miseráveis (elitista, não?), manuseando suas Contas (rosário), cantando em Latim, sem entender Palavra alguma, seus Pai Nossos e Ave Marias. Sua Água benta – persignando-se perpetuamente – Inclinando-se ao Nome de Jesus, sempre que o ouviam, suas Inclinações, e Genuflexões diante do Altar. A Veste do Sacerdote era rica, com um Laço, seu Púlpito era de Aveludado e Dourado. O Altar era muito rico – pequenas Imagens e Crucifixos – Velas acesas. Mas como devo descrever a Pintura de nosso Salvador numa moldura de Mármore sobre o Altar em Tamanho real na Cruz, em Agonia, e o Sangue pingando e escorrendo de suas Chagas.

Renato disse...

A Música, que consistia em um órgão e um Coro de cantores, tomou toda a Tarde, excetuando-se o Momento do sermão, e a Assembleia cantava – na maioria do tempo suave e agradavelmente.

Isto é Tudo que pude captar com um golpe de Visão, Audição e Imaginação. Todas as Coisas que podem seduzir e encantar o simples e ignorante. Eu imagino como Lutero pôde ter quebrado o encantamento.

Adieu.

John Adams

Permito-me uma observação sobre o parágrafo final. Para Adams a liturgia católica envolve o simples e o ignorante porque fala a seus olhos, ouvidos e imaginação – e não à sua razão. Ora, não aprendemos com o Filósofo que o conhecimento humano é passivo e que, enquanto o homem não recorre aos sentidos, não conhece?

A constatação de Adams é o contrário do que dizem os modernos liturgistas, para os quais a "simplificação" - lê-se destruição - e a "verbalização" da liturgia são benéficas ao povo simples.

Esta redução da linguagem e comunicação de Deus à simples palavra – escrita, falada, ouvida – é típica do protestantismo. E é esta nefasta influência protestante que contamina a liturgia católica hodierna.

Mas o próprio Adams não pôde se furtar ao impacto poderoso da liturgia católica. Suas palavras mal disfarçam seu próprio encantamento, embora ele, “homem das luzes”, não estivesse propenso a admiti-lo.

A liturgia que fala igualmente ao ignorante e ao letrado é a única propriamente católica. Ela fala ao homem inteiro e com uma riqueza de códigos que somente a longa Tradição da Igreja Católica soube edificar.

O empobrecimento das liturgias, a negação dos silêncios, dos símbolos, dos gestos, a necessidade de tudo comentar e explicar é a maior espoliação sofrida pelo povo simples, em seu nome e sem o consultar.

http://oblatvs.blogspot.com/2009/09/experiencia-religiosa-de-um-protestante_19.html

Norma disse...

Renato,

Algumas palavrinhas para você:

1. "Protestante racionalista" não é, de modo algum, protestante;

2. Experiência estética não é, de modo algum, experiência religiosa;

3. Um pouquinho de educação de sua parte ia bem: comentar de acordo com o post e dirigir-se à autora, para começar.

Abraços.

Renato disse...

A resposta a seguir Dona Norma é do padre Clécio respondendo os seus ''argumentos'':

1ª Objeção: "protestante racionalista não é, de modo algum, protestante".

Ora, protestantes há de todos os quilates. Não há uma instância magisterial que posso definir os contornos da doutrina protestante de modo a, objetivamente, servir de critério para o enquadramento de alguém.

No caso concreto, o presidente americano era "objetivamente", protestante E racionalista.

2ª Objeção: "experiência estética não é, de modo algum experiência religiosa.

No meu texto, chamei "experiência religiosa" à iniciativa do presidente americano de conhecer "in loco" as variadas formas de culto, entre as quais a católica.

Ele está correta ao afirmar que "experiência estética" não é "experiência religiosa". Aliás, o próprio termo experiência é impróprio para descrever a religião.

Mas a questão colocada não é de natureza meramente estética e sim simbólico-comunicativa. O protestantismo reduz tudo à palavra, o que é um flagrante empobrecimento e reducionismo.

Travei contato com vários protestantes convertidos ao catolicismo e me convenci de que a Sagrada Liturgia é um dos aspectos que eles mais valorizam na nova condição de católicos.

pe. Clécio

Renato disse...

Eu só coloquei nesse post dona Norma, porque não encontrei um assunto relacionado para o artigo mencionado por mim!

Renato disse...

Desculpe a minha curiosidade Dona Norma, tudo bem se a senhora não quiser responder!

Qual era a sua religião antes da senhora virar protestante?

Responda se a senhora quiser.

Norma disse...

Oi, "seu" Renato, :-)

Olha, essa discussão é muitíssimo interessante. Estou finalizando agora a tradução do verbete "Arte" da Enciclopédia do Protestantismo. O editor me autorizou a postar alguns trechos dela, e um dos que achei mais férteis é justamente o que diferencia o catolicismo e o protestantismo mostrando as divergentes concepções de culto. Se você puder esperar um pouquinho (quando terminar de traduzir esse lote, farei a postagem), pode ir lá no blog Tamos Lendo, (tamoslendo.blogspot.com), onde aliás já há em alguns posts uma discussão sobre as diferenças católicas e protestantes.

Abraços!

Norma disse...

P.S. Abraços ao Pe Clécio também!

Norma disse...

Eu era um bololô de coisas: espírita e esotérica... :-(

Mas pare de me chamar "dona" Norma, sinto-me mais velha do que sou, hehehe!

Renato disse...

Norma (já que você faz tanta questão), o dona é só questão de respeito.

Mas já que você escreveu no sítio do Mídia sem máscara, não tem muito tempo aconteceu um debate entre um católico (Gederson Falcometa) e um protestante (Paulo Pires) neste endereço:

http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/outros/8840-extraordinaria-intervencao-divina.html

Se você quiser ler os outros comentários, fique a vontade, mas peço que leia o debate entre os dois, porque o Gederson conhece a Doutrina Católica melhor que muitos que ali participaram.

Sabe como é: Hoje os católicos se dizem católicos de boca, e não conhecem a Doutrina devido a incompetência de muitos sacerdortes e teologos pós-Vaticano II, por isso mesmo o crescimento do protestantismo em países de maioria católica.


PS: Se você, ou outro protestante, quiser colocar os seus comentários, fique a vontade, mas de um tempo ao Gederson porque o debate já tem um bom tempo que aconteceu. Até ele, ou outro católico que conhece a Doutrina Católica veja os ''argumentos'' protestantes... vai demorar.