31 agosto 2006

Da série Poemas Filosóficos I

Anti-oxímoro

Espelho diante de espelho
Transcendência forjada
A mão que crê erguer-se
rumo ao céu
Mas que erra, e segue
indefinidamente para baixo,
para o nada.

7 comentários:

Edson Camargo disse...

Que o Senhor nos livre de desviarmos nossa transcedência e acabar transformando o Logos em mera informação, em mero argumento.

Girard rules, apesar das bitocas na TL, of course...

Bjoca, frô.

Lou H. Mello disse...

Passei aqui mais por causa de seus comentários em outros Blogs sensurando, as vezes, os meus comentários. Só quero esclarecer que sou um tremendo gozador e adoro cutucar onça com vara curta. O Nicodemus e amigos me dão oportunidade para esse exercício, até onde o respeito e a cortesia me permitam. As vezes, leio seus artigos, mas, não acho palavras ou motivação para deixar um comentário. Você está sempre muito brava e é muito de direita para meu gosto. Também nao gosto do Lula, do PT e dessa atitude insana de instalar um regime de esquerda em nosso País. Aliás, política é um tema que desprezo, hoje em dia. É isso. Acho que não me casaria com você. Mas, talvez haja uma chance de sermos amigos blogais, respeitando nossas diferenças, claro.

Norma disse...

Pois é, Eliot Ness, é verdade que Girard tem uma relação tranqüila com o pessoal da TL, mas a importância da obra dele não diminui nem um pouco por causa disso, para mim.

Oi, Lou, tudo bem? Seu texto aqui está engraçado. Entendi errado ou você ficou meio de tromba por causa do que escrevi lá no Tempora-Mores? Para falar a verdade, eu li seu comentário sobre os liberais e Jesus e pensei: hehe, boa. Daí li a resposta do Augustus e pensei: hehe, ÓTIMA! Isso me diverte. É verdade que fico muito brava com gente defendendo o regime de Fidel e essas coisas, mas na grande maioria das vezes estou de ótimo humor - e confesso que adoro uma polêmica inteligente, sempre por escrito, claro, porque em pessoa sou uma flor de donzela e, como tal, não gosto de bater nem de apanhar.

Se avexe não e continue a postar, pois gosto de lê-lo! Abraço!

Lou H. Mello disse...

Norma

Eu nunca fico brabo (nem querendo). Sou da paz, da gruta, etc...
Você sabe. Espero não ter sido descortes.

Oziel Alves disse...

Norma,
Tenho lido o seu blog já faz algum tempo, gosto muito da maneira sutil e literária, muitas vezes, de expor o seu pensamento. Sou seu fazão, quero que você saiba disso, embora isso não faça muito sentido pra você.
Tomei a liberdade de colocá-la nos favoritos do meu Blog.
Todo o dia, eu passo aqui pra ver se você postou algo interessante.
Deus te abençoe e te capacite cada vez mais.
Att.
Oziel Alves

Anônimo disse...

Norma, vou te contar uma coisa esse seu poema filosófico está com a sua "cara", parece complicar as coisas mas está sendo direta!!!
Eu nunca achei voce brava....quer dizer...acho que não....well, vou ler alguns dos seus posts e pensar melhor!!!

Abraço, nunca mude o seu jeito de ser, precisamos muito de cristãos deste tipo.

Anônimo disse...

Horrível ser insensível: ao contrário de artigos em prosa, não entendi patavinas desse poema. Entretanto, sinto que concordo com ele...