18 outubro 2018

Ora desprezados, ora representados

Augustus Nicodemus postou em seu Facebook:
A IPB NÃO ESTAVA LÁ
Várias pessoas tem me perguntado se a IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) está apoiando a candidatura de Fernando Haddad, depois que as mídias veicularam a notícia de um encontro dele com lideranças evangélicas, entre as quais se nomeava os presbiterianos. Somente para esclarecer, a presença de pastores presbiterianos num evento não representa a IPB. A nossa denominação se faz representar somente por seu presidente, Rev. Roberto Brasileiro, que não estava no evento. E mesmo assim, ele precisaria ter a autorização do Supremo Concílio da IPB para manifestar o apoio da IPB a este ou aquele candidato. Portanto, a IPB não estava lá e nem manifestou seu apoio ao citado presidenciável.
Não posso deixar de comentar. Afinal, TODA VEZ a esquerda evangélica faz isso: convoca uns gatos pingados para um evento evidentemente partidário que se apresenta como porta-voz da comunidade inteira. E a mídia noticia como se assim fosse. Resta uma massa silenciosa e chateada porque há décadas é alvo de uma estratégia esquizoide: xingada e desprezada como conservadora fora das eleições, mas de tempos em tempos invocada com orgulho por "representantes" - que nunca pretendeu eleger.
Os devotos de Marx precisam decidir: ou as igrejas tradicionais, como batistas e presbiterianas, são retrógradas e reaças, ou são representadas pela fina flor do progressismo. As duas coisas ao mesmo tempo não dá.

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