Ninguém peca por pensar o que pensa sobre questões periféricas - ou seja, que não dizem respeito ao principal da doutrina cristã - , mas peca ao se ver mais crente que o outro, seja por aferrar-se a regras inócuas, seja por se achar livre de farisaísmo. Nesses casos, ambos os lados estarão automaticamente errados ao se verem superiores ao outro (Fp 2.3).
Por isso, os crentes precisam tomar muito cuidado quando abordam questões periféricas que não são consenso na igreja, porque a maior e mais perigosa tentação sempre será romper a unidade. Nisso cabe o conselho de Paulo em Fp 3.15: o ideal é que pensemos igual, mas, quando isto não ocorrer e nenhuma exegese for suficiente para resolver a diferença, tenhamos calma, pois em seu devido tempo Deus esclarecerá.
Devo a explicitação desse aprendizado precioso a Davi Charles Gomes.
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