Se o PLC 122 realmente for aprovado, todas as pessoas que, por motivos diversos, não consideram a homossexualidade algo saudável e natural serão empurradas para o armário: não só religiosos mas também psicólogos, psiquiatras, cientistas, sociólogos etc. terão de tapar a boca em público quando o assunto for a prática homossexual. Um singelo “a homossexualidade é uma forma de sexualidade infantilizada” (como já ouvi) será tratado como se fosse o porrete da Ku Klux Klan.
Você ainda duvida? Pois é o que dizem os próprios militantes gays, em notícia do site Mix Brasil da Uol. Leia com cuidado:
A senadora Marta Suplicy, do PT, atual relatora do PLC 122 _a lei que pretende criminalizar a homofobia no Brasil_ fez uma alteração substancial no texto que tramita no Senado Federal. Na prática, a alteração permite que pregações em templos e igrejas condenem a homossexualidade. É a forma encontrada pela Senadora e seus assessores para que o texto do PLC 122 passe pela barricada formada pelos parlamentares evangélicos.
Agora o projeto deixa claro que a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados a [sic] fé, desde que não incitem a [sic] violência. O novo parágrafo diz: “O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.
A liberdade de pregação e culto contra a homossexualidade, preservada pelo novo texto, não inclui as mídias eletrônicas. Isso é: continua vetado [sic], sob pena de multa, textos, vídeos e falas que condenem a homossexualidade publicados em sites ou transmitidos pela TV.
O conteúdo da notícia é um completo absurdo. Em primeiro lugar, dá a entender que antes o projeto realmente não protegia a expressão dentro das igrejas. Isso é INCONSTITUCIONAL, pois a liberdade de consciência e de crença está assegurada pela Constituição brasileira. Em segundo lugar, depois dessa concessão magnânima (que já estava na Constituição), impede que essa liberdade seja exercida fora do armário, ou seja, em público, tanto na mídia quanto nas ruas (pois haverá sempre o risco de denúncia por parte de um militante de plantão). Isso também é INCONSTITUCIONAL. Em vez de simplesmente proteger a pessoa homossexual, o projeto força todo mundo, de uma canetada só, a dar um OK para o comportamento homossexual até das formas mais impessoais possíveis, prevendo sanção (prisão e multa!) a “qualquer ação (...) contrangedora (...) ou vexatória de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica” (art. 20) contra a orientação sexual. (Definam “constrangedora” e “vexatória”, por favor!) Isso é ambição demais: mandar nas consciências!
Eu compreendo que os homossexuais queiram que todo mundo ache o comportamento homossexual algo bom, normal, bonito até. Compreendo mesmo. Se eu fosse gay, também ia querer isso, óbvio. Mas entre querer e obrigar há uma diferença. Não é? Vou explicar. Eu também queria que o cristianismo – a crença em Deus, a fé em Jesus como Filho de Deus e Salvador, o processo de santificação, a Bíblia como Palavra de Deus, tudo isso - fosse considerado bom, normal e bonito. Que maravilha seria este mundo: todos convertidos, todos cristãos! MAS E SE HOUVESSE UMA LEI QUE PROIBISSE A MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA CONDENAÇÃO DO CRISTIANISMO? A CONDENAÇÃO DA “CRISTOFOBIA”? Professores universitários, jornalistas, escritores, médicos, advogados, todo mundo impedido de contestar a religião cristã ou emitir opiniões anticristãs; livros de Nietzsche proibidos nas livrarias; filmes enaltecendo outras cosmovisões banidos da televisão; jornais e revistas multados ou fechados porque ousaram falar mal de um padre ou de um pastor; ateus proscritos do debate filosófico… já pensaram nisso? (Como cristã, eu não ia querer nada disso, e vocês?) Agora, coloquem “homossexualidade” no lugar de “cristianismo” e percebam o que vai acontecer.
ESSE PROJETO É UMA LOUCURA E INSTITUI A DITADURA GAY NO BRASIL. Os gays serão os intocáveis do país!
Militantes gays, parlamentares, Marta Suplicy e demais apoiadores do PLC 122: coloquem-se por um segundo no lugar das pessoas que vocês empurrarão para o armário com essa lei! Um segundo apenas!
Não custa repetir: considerar a conduta homossexual uma “heterossexualidade que não deu certo” (sorry, folks, na vida a unanimidade não é uma garantia) NÃO EQUIVALE a desprezar, odiar, maltratar e rejeitar gays. (Assim como desprezar o cristianismo não significa desprezar cristãos! Acordem!) Qualquer pessoa com um mínimo de humanidade no coração pode acolher com carinho os homossexuais em seu círculo de convivência ao mesmo tempo em que não concorda com seu estilo de vida, com sua filosofia. Eu mesma faço isso: os gays não me incomodam por serem gays. Pessoas são pessoas e nós gostamos delas também apesar do que creem e fazem. Os gays são gente antes de serem gays, e vocês, apoiadores do projeto, estão invertendo isto!
A pergunta que não quer calar: poderá um grupo intocável ficar livre da ira dos demais grupos que não são intocáveis? ESSA LEI VAI AUMENTAR TERRIVELMENTE A VIOLÊNCIA CONTRA OS HOMOSSEXUAIS. Serão criadas situações de injustiça que muitos vão querer corrigir na base da pancada. Esse projeto vai piorar a situação que vocês querem combater. A lei não serve para ninguém, pois contraria tudo o que uma lei deve ser: justa e fiel ao delicado equilíbrio de forças na sociedade, para que ninguém seja favorecido além da conta, oprimindo os demais.
No post anterior eu disse que aquelas seriam minhas últimas palavras sobre o PLC 122. Não consegui. Vou falar até o último minuto antes da aprovação dessa lei que não é lei, mas uma excrescência.
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Antes que venham argumentar “mas a lei da homofobia é como a lei do racismo”, informo que “estar negro” é bobagem, “estar homossexual” é perfeitamente argumentável (que o digam Michael Glatze e Bob Davies). A construção identitária do homossexual é isso mesmo, uma construção. Não há nada constitutivo na homossexualidade, nada que obrigue as pessoas a escolherem parceiros do mesmo sexo. Inclusive há até mesmo os que defendem que todos nós somos, no fundo, bissexuais, assim como há quem defenda que o sexo biológico é o único que existe. Raça e ato sexual não são categorias equiparáveis! Donde se depreende que o projeto proíbe a mais leve crítica de um COMPORTAMENTO e isso é inaceitável, digno de regimes totalitários.
24 comentários:
Norma este texto é simplesmente fantástico, pois você tem a facilidade de traduzir em palavras o sentimento, creio eu, da grande maioria dos brasileiros que estão sendo empurrados para o armário. Vamos continuar lutando.
Cara Norma, em breve tais manifestações serão tidas por rebeldia preconceituosa...
Quanto à idéia da cristofobia, interessante...
Acho que teremos ditadura gay no Brasil, e acho também que mesmo que cessem textos apregoando a cosmovisão cristã, absolutamente contrária ao homosexualismo, o que penso não vai acontecer, eles acharão o jeito pra denunciar; basta que para isso a lei vigore!
Peço duas coisas ao Senhor Deus: misericórdia ao País e coragem para nós outros seus filhos! abcs
rev. JAM
Quando eu fiquei sabendo desta alteração da Marta pensei exatamente nisso: ela estava nos limitando ao nosso "cercadinho", dentro das Igrejas, e qualquer outra manifestação fora dela seria criminalizada.
Não pretendo tirar os meus posts sobre homossexualismo, se esta lei descabida for aprovada. Interessante que, em um deles, inicialmente um homem gay me criticou duramente ao ver o meu posicionamento, mas após ler a minha réplica, ele acabou concordando com o meu ponto de vista; foi uma surpresa boa, uma reação que eu confesso que não esperava. Até reli a minha própria resposta para ver se não tinha explicado errado! hehehehe
O que mostra que esta lei só colocaria problemas neste diálogo.
[]'s
Norma, minha amiga, parece brincadeira tudo isso que está acontecendo: um jogo de palavras para ver o que passa melhor.
É triste ver pessoas ditas cristâs que não estão vendo ou veem mas são cegos ou ainda sei lá o quê!
Muitos cristãos disfarçam as discussões, apoiando o lado de lá, escondendo-se atrás de um discurso politicamente correto, ou de direitos da cidadania ou, até mesmo, usando o amor de Jesus para mascarar a seriedade das coisas que estamos passando.
É complicado!
Sigamos salgando.
Abraços sempre afetuosos.
Norma
Publiquei, sem tua autorização, o teu texto anterior, no meu blog.
Este que voce escreveu, e acabo de ler, parece que é melhor que o anterior. Permita-me publicá-lo também e os demais que voce produzir.
Parabens! Voce escreve muito bem.
Tema muito sugestivo e esclarecedor. Que benção!
Se poder siga o meu blog será um prazer tê-la como seguidora.
Edmilso Santos
Olá Sra Norma Braga,Meu nome é Magno gostei muito do seu raciocínio.Penso que a história nos mostra que já tivemos uma duríssima ditadura mundial da Igreja Católica e períodos semelhantes de obscurantismo no seio da humanidade com direito a escravidão e outros requintes de crueldades por séculos, mas essas personalidades supra citadas no seu texto e contemporâneas nossas, com o pretexto de estarem promovendo um avanço na minha humilde mas, sincera opinião,estão construindo uma proposta macabra de futuro para nossos filhos e netos.
Eles dizem que a atração deles é natural. Mas querem criminalizar a nossa repulsa, que deve ser reprimida. Ora, a repulsa também não é natural? Essa ideologia pseudo-moralizante da suposta igualdade vai muito além das raias do absurdo.
Não a conheço, mas o texto por ti escrito é de grande estima aos cristão e não cristão!
Tomei a liberdade de repassar a todos os meus amigos!!
Norma,
Hoje conheci seu blog através do Mídia sem Máscara e achei tudo, tudo maravilhoso. Este texto é profundo e esclarecedor para todos.
Obrigado por ele.
Norma,
Eu sempre prometo"não ter opinião para quase sempre tudo", mas não resisto. Quando meus filhos eram pequenos tinhamos um vizinho, que já tinha uns trejeitos, mas tudo bem, era um bom menino, gostava de brincar como minha filha, com os meninos ele só oi, oi,. Levava-o à Igreja, e por aí vai, quando ele já está na faculdade, chegou um dia lá em casa meio chateado e agressivo: "olhe D.Tânia eu não acredito muito nesse negócio de inferno", é meu filho mas vou lhe dizer uma coisa, por mim vc. ia pro céu e todos aqueles que eu gosto, mas graças à Deus, que ´não é assim, pois de quem eu não gostasse, tava atolado. Pois ou vc. se "ajeita" ou vai direitinho prá lá. Formou-se, saiu da Igreja, frequenta a Oscar Freire (alto nível), profissional de primeira, e frequenta uma igreja de gays. Continuo gostando dele e ele de mim, mas .... oro por ele.
Ufa, foi longa esta.
Bj.
(Ps. vou continuando pregando pros meus amigos, mas se forçarem a barra vão ouvir a mesma resposta, portanto a excelência que está à frente do projeto não vai nos intimidar)
parabéns pelo texto, tomei a liberdade de reeproduzi-lo na íntegra no meu blog (citando a fonte, claro0
Oi Norma, estou em falta com você: desde o ano passado não dou um alô... Por aqui, tudo bem!
Não posso deixar de parabeniza-la por este artigo, seguramente o melhor que já li sobre o assunto, e um dos mais importantes - senão o mais! - que voce já escreveu. Bem que poderia ser publicado na Folha de S.Paulo, p.ex, pra causar um justo barulho. E espero que alguém o leia no plenário do Congresso Nacional. Se puder, grave em vídeo uma leitura do artigo e divulgue-o no youtube (com voce mesma ou outra pessoa lendo).
Aproveito para indicar este excelente artigo, "Dez argumentos não-religiosos em defesa do casamento tradicional", publicado ano passado na 'Touchstone': http://merecomments.typepad.com/merecomments/2006/08/ten_arguments_f_2.html
Nao precisa publicar este comentario. Um abraço!
Ou seja, Norma, se os evangélicos atrapalham a lei de ser aprovada, que paremos de irritar os evangélicos. O resto não está nem aí mesmo...
Comentei hoje mesmo com um amigo que era uma pena tentarem resumir essa história como "evangélicos vs. gays". É pura mentira! Esse projeto de lei é um atentado contra a liberdade individual de todos! E se algum evangélico ficar feliz com essa "grande mudança", certamente ele não seria um evangélico!
Olá Norma,
Tô impressionado com a quantidade de comentários do post anterior !!Achei o título sensacional e concordo com a idéia de que não dá igualar a condição homossexual com a condição racial.
Depois que comentei seu último post é que vi que tem pegadinha no texto do Senado. O relatório dizia no seu final:
"§ 5º O disposto no caput deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé,
fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.” (NR)"
Manifestação de pensamento para mim pode se dar desde o íntimo da minha casa até o canal de televisão com maior audiência no país. Infelizmente ainda não consegui localizar o trecho do texto que restringe essa liberdade de pensamento aos templos, se alguém tiver acesso ao texto não deixe de compartilhar.
De toda forma a relatora (senadora Marta Suplicy) deu declarações de que liberdade de pensamento só nos templos, além disso essa notícia que você postou também ressalta isso. Indícios mais que suficientes para desconfiarmos dessa "concessão" feita aos religiosos.
Obviamente repudio essa atitude esdrúxula de coibir a liberdade de opnião das pessoas e se precisarem de alguém para a passeata de manifestação podem contar comigo :)
O meu temor Norma é que pela lei conter partes esdrúxulas ela seja considerada automaticamente exdrúxula sem uma análise criteriosa.
Devido à minha ignorância, não sei se hoje existe alguma lei que criminalize a descriminação do homossexual nas seguintes situações que apontei no comentário do seu post anterior:
- no acesso a educação
- no acesso ao mercado de trabalho
- na compra de bens
- na frequência a locais públicos
Minha pergunta é: esses itens acima lhe parecem injustiças que devem ser punidas ?
1. Se a resposta é "não", então pode-se rejeitar completamente esse projeto de lei.
2. Se a resposta é "sim" então precisamos verificar se já existe alguma lei que criminalize essas atitudes.
2a. Se a resposta é "sim" e existe uma lei de proteção contra essas situações, podemos rejeitar o projeto de lei.
2b. Se a resposta é "sim" e não existe lei que promova essa proteção pode-se fazer uma análise seletiva da lei rechaçando aquilo que ela tem de inconstitucional e absurdo e apoiar aquilo que ela tem de justo.
Quanto aos exemplos em relação aos cristãos, concordo que ninguém deva ser punido por desprezar nossos princípios ou condutas (liberdade de pensamento). Mas se alguém por exemplo impedir um cristão (ou outro religioso) de acessar uma vaga em escola, posto de trabalho ou frequência em algum local público essa pessoa estará sujeita aos termos da lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.
Resumindo, se hoje não existe uma lei que proteja homossexuais e transgêneros contras as agressões listadas acima, podemos concluir que os cristãos (e outros religiosos) estão em vantagem em relação ao primeiro grupo.
Grande abraço!
Gustavo
você cita quatro coisas que, supostamente, deveriam ser objeto de uma lei específica em favor de homossexuais:
"- no acesso a educação"
Quando foi que alguém supôs que as escolas estariam fechadas aos gays? Jamais ouvi falar de uma coisa dessas. Porque não uma lei específica para 'permitir' o acesso à educação para os praticantes de bestialismo, ou para as pessoas com um olho de cada cor, ou para os monges budistas nascidos na suécia? Até onde percebo, uma lei especificando acesso à educação só serviria para que o governo determinasse quem entra em seminários religiosos (sempre espero o pior desse governo, inspirado na URSS), ou para estabelecer cotas para faculdades (prejudicando quem tem notas melhores).
"- no acesso ao mercado de trabalho"
Se eu fosse empregador, contrataria as pessoas que dessem o melhor retorno à minha empresas. Mas, se um grupo fosse tão protegido que se tornasse virtualmente "indemitível", eu ficaria com medo de contratar alguém de tal grupo.
"- na compra de bens"
Como é que é? Você já viu gays sendo impedidos de entrar em supermercados ou em lojas? Ou isso é um pretexto para dar subsidios econômicos a esse grupo?
"- na frequência a locais públicos"
Até onde eu percebo, ninguém está sendo impedido de ir e vir, exceto os motoristos parados nas barreiras que o MST põe nas estradas. De qualquer forma, o direito de andar por espaços públicos está garantido na própria constituição. Porque criar leis específicas para grupos específicos, dando a entender que esse direito já não vale para todos?
Olá Aprendiz, boa noite.
Obrigado por seu comentário. Esses 4 pontos que citei não foram escolhidos aleatoriamente, eles fazem parte do projeto de lei em discussão.
Pelo que entendi no seu comentário você entende que essas 4 situações de discriminação não acontecem na prática e caso aconteçam já existe lei para tratar disso. Entendi corretamente ?
Eu tenho a impressão de que essas formas de discriminação acontecem sim. Mas independente de acontecerem com alguma frequência (minha percepção) ou acontecerem quase nunca (sua percepção) a pergunta é: o que fazer quando elas acontecem ?
Você sabe quais leis e artigos podem ser usados por um homossexual ou transgênero que enfrente algum desses tipos de discriminação ? Veja bem, essa pergunta não é um desafio, é apenas um pedido de auxílio para alguém que esteja mais a par das leis do Brasil para esclarecer essa questão para mim.
Se essas leis existirem, não vou ter dúvidas em escolher a opção 2a.
"2a - Se a resposta é "sim" e existe uma lei de proteção contra essas situações, podemos rejeitar o projeto de lei."
Um abraço !
Ah Aprendiz, esqueci algo importante.
Pelo que entendi, o projeto de lei sendo debatido visa alterar a lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 adicionando as identidades de gênero dentro das categorias de discriminação.
Veja que interessante essa relação entre a Constituição do nosso país e as leis. Mesmo havendo regras costitucionais que abrangem todos os brasileiros os legisladores não deixam de fazer leis para casos específicos, no caso da lei citada coloca-se na berlinda o preconceito de raça, religião e procedência nacional.
Parabéns, Norma! Continue com textos bons assim. Gostei de vê-lo no MSM.
Gustavo
Responderei por partes, visto que não terei tempo agora. Não acredito que esse grupo precise de nenhuma proteção especial. Tanto assim, que para justificar esse projeto, publicam falsamente supostas centenas de mortes por "homofobia", que eles sabem muito bem serem crimes por motivos outros. Essas estatísticas falsas são uma difamação contra os heterossexuais (a imensa maioria da população.
Jamais presenciei alguém ser proibido de entrar numa loja, freqüentar uma escola, ser demitido ou proibido de andar por vias ou praças publicas, por ser homossexual. Visto que já não sou tão novo, devo supor que seja algo raro.
Tem algumas outras questões mais filosóficas e graves erros de lógica, e questões sobre as intenções do legislador. Mais a frente, escreverei.
Norma, também tomei a liberdade de publicar seu texto no nosso blog. Até o dia 01/06, estaremos publicando um post por dia de pessoas que expressam suas opniões sobre a PL 122. Abrimos a série ontem com seu texto.
Abraços sempre afetuosos.
O que vai acontecer e tem acontecido - eu tenho ouvido isto nos ciclos não cristãos: os homossexuais serão, a partir de agora, perseguidos, hostilizados, não haverá mais confiança neles... os homossexuais serão persona non grata em todos os lugares... Esse caminho deles vai acabar se tornando sua própria condenação. Isolados e sem amigos, eles enveredarão para as drogas e suicídio. E a palavra "gay" (alegre?)será trocada por "lay" ("morto").
Lamento.
Marcelo Hagah
João Pessoa-PB
Oi Norma, Graça e Paz!
Ótimo artigo, como sempre!
Dê uma olhada, por favor, nesse vídeo aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=Y7r4veO8lro&feature=channel_video_title
Vídeo e música fantásticos! Espero que goste! Um abraço e fica na Paz!
Osmar Neves, Brasília-DF em 28/05/2011.
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