20 maio 2014

Missão Integral

Para os leitores que sempre me perguntam sobre a Teologia de Missão Integral, aqui vai um vídeo muito esclarecedor com professores com mais autoridade que eu no assunto. Não perca!

10 comentários:

almeida disse...

Por que não convidaram um expoente da missão integral para falar sobre ela? Que "debate" é esse em que os dois convidados são caixa de ressonância um do outro? O Jumper se perde na falta de respeitabilidade acadêmica, e fala de si para si mesmo. Que diálogo eles travam com quem quer que seja? É lamentável. Não há debate, mas doutrinação, pura e simplesmente.

Norma disse...

Almeida, você já assistiu ao programa antes? É sempre UM convidado que é chamado para conversar com Rev. Augustus. O fato de se chamar "Academia em Debate" não significa que haja ali dois expoentes, cada um de uma ideia diferente. Dessa vez houve dois convidados, raridade no programa. Mas você não pode cobrar algo que nunca foi a proposta. Agora, pegou pesado na "respeitabilidade", hein?

Unknown disse...

Missão integral eh a versão gospel da teologia da libertação, que ajudou a destruir a igreja católica na América latina e foi berço do PT. Vá de retro, Satanás!

Olga disse...

Muito boa a abordagem educada que o Pr. Augustus Nicodemus dá ao assunto. O "debate" é desnecessário quando o que ser quer é justamente mostrar o lado não concordante, ora. Nada a ver com doutrinação, aliás, nem daria tempo pra isso.
Voltemos ao Evangelho!
Um abraço, Norma.

almeida disse...

Você tem razão. É sempre UM convidado. UM que sempre diga "aquilo que queremos ouvir". UM que confirme "a" verdade. UM que não seja, em tempo algum, contraponto às opiniões do entrevistador. Excelente. É inegável que falam de si a si mesmos. Sobre respeitabilidade, que inserção há da teologia do Jumper em qualquer Academia além dela própria? Que diálogo existe? Que debate? Que permissão para ideias discordantes? Que publicações circulam além do espaço restrito da igreja (conservadora)? (De qualquer forma agradeço por publicar meu comentário, coisa que no Tempora não aconteceu).

Norma disse...

Almeida, o formato do programa é esse. Daí a inferir que isso se deve a uma vontade autoritária é puro julgamento. Além de ilógico: é normal que, em determinado espaço pertencente a uma linha teológica definida, sejam selecionados expoentes dessa linha. Não entendo a revolta. A tv é privada. E, em outros espaços, vários professores do Jumper se engajaram em debate com outros expoentes de outras ideias. O que me leva a uma reflexão: determinados críticos simpatizantes da TMI realmente compram a ideia esquerdista de que nada pode ser privado, particular, mas que tudo deve espelhar determinada ideologia que passa a ser a "ideologia de todos" (e evidentemente não é de todos, mas do estado). Definem igualdade de um modo que sempre favoreça a presença de suas ideias em todos os debates, mas não oferecem a mesma oportunidade aos que você chama "conservadores" - pelo contrário, muitos deles os demonizam entre si infinitamente (o que foi demonstrado em vários comentários do Facebook aliás), ao mesmo tempo em que reclamam de falta de diálogo... uma posição no mínimo estranha, mas nada estranha às estratégias da esquerda (que são reproduzidas conscientemente ou não). Suas afirmações sobre o Jumper parecem partir de um lugar de ressentimento embasado por essa ideia de igualdade. Mas a ideia está errada. Primeiro, os expoentes da TMI têm seus locais próprios e ampla divulgação entre eles; não precisam ser tratados como coitadinhos que nunca aparecem em UM espaço. Segundo, a pluralidade saudável de uma sociedade está de mãos dadas com a liberdade de escolha. E, por falar em liberdade de escolha, eu também entendo que seu comentário no Tempora não tenha sido publicado e peço que você sonde suas motivações fazendo-se a seguinte pergunta: quando a pessoa reclama de falta de diálogo agressivamente demandando esse diálogo, estará de fato proporcionando ou inibindo o desejo de diálogo do outro? Abraços.

almeida disse...

Não sou expoente/defensor da MI. Poderia ser outro o assunto. Critico a forma como trataram a questão. Se sempre trazem um debatedor e agora trouxeram dois, que um deles fosse representante da linha teológica em "debate". Questão de coerência, maturidade, honestidade. Meu lamento dá-se pelo fato do programa exemplificar aquilo que acontece na IPB como um todo:isolamento. Não era questão de defender a MI, não sendo seu signatário, mas simplesmente de deixar alguém falar dela de forma expositiva, e não negativamente crítica, apenas. Que o antagonista presente discordasse e expusesse os motivos. Mas falta isso, que é básico para uma formação intelectual madura. Não se trata de esquerdismo ou coisa que o valha. Nem mesmo, como sugeres, de reclamar "agressivamente" (fui agressivo?). Trata-se da tristeza de, como pastor presbiteriano, não encontrar na igreja um mínimo espaço de pluralidade. Não para concordar, necessariamente, mas para efetivamente debater, coisa que, como ficou claro, não é a proposta do programa (que deveria urgentemente mudar de nome, visto que cria uma expectativa que não cumpre).

Norma disse...

Foi agressivo sim, Almeida. A agressividade não se dá apenas por palavras fortes, mas pela cobrança calcada em uma pressuposição diretamente afirmada de má fé do outro. É um clima pouco propício para conversa.

Augustus Nicodemus expressou em resposta à carta aberta de Ariovaldo Ramos (muito polida, por sinal) as razões para a ausência de debatedores opostos. Uma delas é o tempo exíguo do programa (meia hora):

"O nome “Academia em Debate” significa simplesmente que vamos conversar sobre temas que estão sendo debatidos na academia. O formato do programa sempre foi o de apresentar pontos de vista mediante o sistema de perguntas e respostas a pessoas convidadas, e não promover um programa com dois debatedores de posições opostas. O debate que queremos gerar é este que está acontecendo agora. Você publicou uma resposta pensada, respeitosa e estudada, o que dificilmente aconteceria num confronto de 30 minutos. Agora, os que estão clamando por “debate,” podem ler sua resposta e tirar suas próprias conclusões."

Está lá no Facebook. Se você quer debater, a questão do tom e da pressuposição de inocência do outro é sumamente importante. Dá uma olhada na carta do Ari. Abraço.

Unknown disse...

Os comentários do Almeida mostram uma grande desinformação da sua parte, visto que não se informou mais sobre o assunto, acompanhando a repercussão do mesmo. É obvio que o programa não tencionou ser exaustivo, contudo, todas opiniões nele expostas refletem a verdade - do ponto de vista conservador. O nome do programa nos parece, de fato, a primeira vista, uma alusão ao debate acadêmico; porém, o Dr. Augustus já explicou a escolha do nome e, olhando para a história do programa, vemos esse formato previamente definido (veja, por exemplo, este formato no programa gravado antes desse que está em foco: "Os desigrejados"). Não entendi a crítica neste quesito. Também não vi problemas nas opiniões do Dr. Jonas e do Felipe, que apenas repetiram o que têm dito ao longo dos anos - não somente eles, mas muitos. Ademais, como eles mesmos já afirmaram, a falta de tempo para o programa não permite que o assunto seja melhor abordado, mas somente o cerne do assunto. A carta do Ariovaldo Ramos mostra a outra face da moeda - apesar de, como frisado pelo Dr. Augustus, não ter abordado a questão do Marxismo na resposta (talvez por não discordar).

Abraços

Anônimo disse...

Graça e Paz,
Muito bom sua palestra sobre o verdadeiro papel da mulher.

Quando estiver em Maringá você poderia dar uma passada na nossa comunidade, será muito bem vinda.

http://cbrmaringa.wordpress.com

Oro para que o Senhor Jesus se revele ao seu coração, e te mostre mais ainda o amor com que ele te amou quanto te incluiu na cruz lá no calvário a mais de dois mil anos.

Até logo.
Marcos Amancio