Não sei se algum dos participantes conseguiu perceber ou intuir isto, mas a
Dividida
entre o riso da presença inusitada (limões e doces!) e a tristeza pelos
profundos rasgos no significado do sacramento, acabei me decidindo por admirar
a mente por trás disso. Afinal, não é realização pequena desvirtuar todo o
sentido da ceia de Nosso Senhor apenas com uma troca um acréscimo de alimentos. Tremi ao
pensar que, reunidos ali, em vez de contemplarem a Cristo e sua obra, os que
tomaram parte nesse ritual torcido foram inevitavelmente, em primeiro lugar, levados a emocionar-se
a partir de uma pura autocontemplação. A cruz ficou em segundo plano. E
admirei o feito como quem se depara com um espetacular e horrível monumento
idolátrico: os limões e os doces de leite foram servidos antes do pão e do vinho, mas no mesmo ritual, e foram comidos com o mesmo espírito de união. O alcance simbólico disso é claro: o doce e o amargo da vida nos alimentam, unem e vivificam tanto quanto Cristo. Ora, isto é outro evangelho!
Ao mesmo
tempo, não pude deixar de pensar que talvez, no caso da Fraternidade Teológica
Latino-Americana, o simbolismo seja exato: quando se acomoda no cerne das
ênfases cristãs, o esquerdismo dá as mãos ao velho liberalismo e adquire a
mesma função idolátrica, transformando algo único e celestial, doador de vida, em
uma estéril e autolaudatória amenidade humanista.
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Atualização importante: O texto foi modificado depois que Alex Fajardo explicou no Facebook, e aqui nos comentários, que não ocorreu uma substituição dos elementos, mas sim um acréscimo.
No entanto, o acréscimo não muda em nada a substância do que escrevi: houve uma modificação fundamental no sacramento instituído por Cristo, uma modificação que tirou o foco da obra de Cristo na cruz e enfatizou "o doce e o amargo da vida", ou seja, o ser humano e suas vicissitudes. Conta-se que o celebrante, pr. Carlos Queiroz, passou dez minutos explicando o significado que ele atribuía ao limão e ao doce, e ainda observou que "não iria consagrar os elementos, pois alguns poderiam não concordar com ato que ele iria realizar". Isso significa que ele estava ciente de que aquilo poderia chocar alguns. Como expliquei ao Alex, em primeiro lugar, ceia não é momento para se arriscar a ferir ou escandalizar algum irmão. Ao escolher o momento da ceia para trazer uma novidade dessas, o celebrante não pensou que a ceia é um sacramento de COMUNHÃO e esse tipo de proposta diferente subverte esse propósito. Em segundo lugar, a primeira nota do Alex, que apenas mencionou a novidade (e realmente deu a entender a substituição), demonstra que o que mais marcou os participantes dessa ceia foi o acréscimo, e não o que se faz usualmente. Claro: é da natureza humana que nos lembremos especialmente do novo. E esse "novo", no caso, tirou do ritual a centralidade de Cristo. Em terceiro lugar, e supremamente importante: QUEM deu autoridade aos ministrantes da ceia para ACRESCENTAR outros elementos ao pão (corpo) e ao vinho (sangue)? Isso é muito sério. Nenhum pastor ou líder religioso tem autoridade para modificar o que Jesus instituiu como sacramento e memorial. Somos irmãos e estamos vivos espiritualmente não por causa das "vicissitudes da vida", mas pelo corpo e pelo sangue de Cristo, UNICAMENTE. Além disso, qualquer acréscimo arbitrário à simbologia da comunhão sugere que não estamos mais no espírito bíblico, mas sim no de seita.
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Atualização importante: O texto foi modificado depois que Alex Fajardo explicou no Facebook, e aqui nos comentários, que não ocorreu uma substituição dos elementos, mas sim um acréscimo.
No entanto, o acréscimo não muda em nada a substância do que escrevi: houve uma modificação fundamental no sacramento instituído por Cristo, uma modificação que tirou o foco da obra de Cristo na cruz e enfatizou "o doce e o amargo da vida", ou seja, o ser humano e suas vicissitudes. Conta-se que o celebrante, pr. Carlos Queiroz, passou dez minutos explicando o significado que ele atribuía ao limão e ao doce, e ainda observou que "não iria consagrar os elementos, pois alguns poderiam não concordar com ato que ele iria realizar". Isso significa que ele estava ciente de que aquilo poderia chocar alguns. Como expliquei ao Alex, em primeiro lugar, ceia não é momento para se arriscar a ferir ou escandalizar algum irmão. Ao escolher o momento da ceia para trazer uma novidade dessas, o celebrante não pensou que a ceia é um sacramento de COMUNHÃO e esse tipo de proposta diferente subverte esse propósito. Em segundo lugar, a primeira nota do Alex, que apenas mencionou a novidade (e realmente deu a entender a substituição), demonstra que o que mais marcou os participantes dessa ceia foi o acréscimo, e não o que se faz usualmente. Claro: é da natureza humana que nos lembremos especialmente do novo. E esse "novo", no caso, tirou do ritual a centralidade de Cristo. Em terceiro lugar, e supremamente importante: QUEM deu autoridade aos ministrantes da ceia para ACRESCENTAR outros elementos ao pão (corpo) e ao vinho (sangue)? Isso é muito sério. Nenhum pastor ou líder religioso tem autoridade para modificar o que Jesus instituiu como sacramento e memorial. Somos irmãos e estamos vivos espiritualmente não por causa das "vicissitudes da vida", mas pelo corpo e pelo sangue de Cristo, UNICAMENTE. Além disso, qualquer acréscimo arbitrário à simbologia da comunhão sugere que não estamos mais no espírito bíblico, mas sim no de seita.
30 comentários:
Boa, Normitcha!
Oportuno o registro de mais uma
distorção doutrinária vinda do enlace entre a teologia liberal e ideologia socialista, e muito boa sua reflexão sobre o fato.
E eu que achei que o máximo que eles fariam com a ceia seria usar pão "integral"... :-D
Bjo!
Norma, parabéns pelo texto. Como alguns tem facilidade em subverter aquilo que Cristo instituiu de modo tão claro.
Continue escrevendo e um abraço.
Norma, você sabe bem a origem de toda essa perversão. São as tais faculdades e seminários teológicos afogados em teologia da libertação, em sociologia e antropologia cujas bibliografias são insistentemente esquerdistas e liberais.
No campo de missões, então, meu Senhor, o desastre é maior. Há boa vontade por trás de algumas dessas mentes? Claro que há, mas como diz minha mãe, "de boa vontade o inferno está cheio". Na ânsia de se comunicar as verdades evangélicas, muitos antropólogos de plantão nem se apercebem de que estudaram muito pouco a Bíblia, enquanto, durante anos, foram moldados numa antropologia cujas bases são anticristãs. Muitos não fazem a leitura crítica que deveriam fazer, a leitura crítica à luz da Palavra. Aí, dá nessas coisas que você tão bem comentou.
É preciso que o cristão seja mais crítico com as disciplinas oferecidas a ele e, também, menos pragmático na área de evangelismo, do contrário, daqui há pouco, estaremos celebrando a ceia do Senhor com suco de guaraná e pão de queijo para celebrar a independência da teologia brasileira do imperialismo teológico americano e europeu. Trágico!
Abraços sempre afetuosos.
Fábio
Excelente texto Norma, parabéns!
Os esquerdistas liberais cada vez mais estão subvertendo o que a Bíblia ensina com clareza.
Como o amigo comentou logo acima, se continuar assim, logo aparecerá gente celebrando a santa ceia com coca-cola e pão de queijo.
Lamentável!
Peço permissão para divulgar seu texto no Blog Bereianos.
Grande abraço, em Cristo!
Ruy
Essa é uma das consequências decorrentes dos conceitos sociológicos da divindade que são acatados por abordagens revolucionárias de um cristianismo que crê na divinização da criação. Para tocá-la, é necessário adaptar símbolos sacramentados à pluralidade de contextos humanos numa pedagogia sem referências (e vazias de Deus?).
Uma pena que um ato destes tenha virado esta “análise profunda”. Norma, Mauro e demais, vocês por acaso estavam lá e viram todo o processo?
Pois eu estive, fiz a foto (aliás, foto de minha autoria usada sem permissão no blog de Norma, alguém já ouviu falar de direitos autorais de imagem? Ou pelo menos um pedido de utilização da imagem?).
Carlinhos Queiroz iniciou a ceia explicando que não iria consagrar os elementos, pois alguns poderiam não concordar com ato que ele iria realizar. Segundo, ouve uma explanação de pelo menos 10 minutos explicando os significados da vida entre o amargo e doce. Terceiro, no final também foi distribuído o pão e o vinho. Quarto, engraçado e trágico esta crítica e concordância vindo de presbiterianos, pois a comunhão e o evento lá foi realizada com pelo menos meia dúzia de pastores da IPB e alguns membros, inclusive eu.
Isso é o que eu chamo de "falar, falar e não dizer nada", hein Alex.
Agora, então, quem não está in loco não pode dizer o que está bem claro, diante dos olhos (nota de suma importância: com fotos feitas por ti), para que todos vejam? Que nada seja dito sobre nenhum desrespeito, nenhuma violência, onde quer que seja, se não se esteve, de corpo presente, ao local. Em época de coberturas totais, incontroláveis, em tempo real, a quase qualquer lugar dessa terra, é de embasbacar um "argumento" dessas...
Além disso, o fato de não se consagrarem os limões e os doces de leite sob o pretexto "amoroso" de que algumas pessoas não entenderiam faz soar ainda mais alto o alarme do absurdo, indicando com setas brilhantes em neon o tamanho da confusão e da distorção das Escrituras na mente de quem propõe tal coisa e dos que vão atrás.
Mais ainda, e daí que ficaram explicando sobre o amargo e o doce da vida durante 10 minutos? Que ficassem explicando por 30 minutos, 5 horas ou 10 dias, que diferença faz?! Caramba, alguém acima dos 12 anos de idade não sabe que ambas as coisas fazem parte da vida? E que raios isso tem a ver com a ceia, afinal?!
Então, pra ser legal e amoroso, NO FINAL, o pão e o vinho entraram, tipo, "olha só como a gente respeita o pessoal tradicional"...
Engraçado e trágico é quem acha que uma denominação reduz todos os membros a uma só mentalidade, de modo que não possa haver quem critique os da sua própria instituição. Quem faz isso é ideologia esquerdista, Alex, totalitária, esmagadora das diferenças sob o pretexto "da diferença".
Isso tudo só tem um nome: DESCONSTRUÇÃO.
Sob o pretexto da liberdade, da criatividade e sei lá mais quantas besteiras queiram usar para justificar esse absurdo, vai-se, aos poucos, diminuindo a força real e simbólica da ceia até que, finalmente, ela seja totalmente substituída por qualquer outra coisa, concluindo, assim, um longo caminho de esvaziamento e perversão completa da fé.
Graça e paz Norma.
Assino em baixo em tudo o que você escreveu.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira
Uma vez vi este carlinhos praticar esse ato. Ele primeiro explicou q não acreditava em sacramentos, pois cristo estava apenas usando o símbolo da refeição, disse q podemos usar símbolos da nossa cultura e ai ministrou o limão e o doce. Algo simplesmente tosco..
Norma,
Concordo plenamente com que escreveu. O sacramento deixado por Cristo não pode ser alterado. Considero que ao usar limão e doce, (mesmo, que não tenha existido oração consagratória),numa "cerimônia" aonde a ceia foi ministrada, uma afronta as doutrinas cristãs.
abraços,
Renato Vargens
"O que eu recebi (pão e vinho), acrescentei (doce e limão) e vos entreguei".
Substituindo ou acrescentando, nenhuma diferença faz. Isso é adulteração do sacramento como meio visível de uma graça invisível, cujo propósito principal é apontar, não para "o amargo e o doce da vida", mas para o sacrifício de Jesus Cristo.
Parabéns pelo post, querida Norma!
Rev. Márcio Caetano
Fortaleza-CE
Camila, parabéns pela análise e Débora, obrigado pela informação. Agora o "ritual" fez todo o sentido.
Norma, bem pertinente seus questionamentos, agora pergunto: Se não se pode alterar os elementos usados por Cristo ao instituir a Ceia, com que autoridade a maioria das igrejas evangélicas usa pão fermentado, uma vez que Cristo realizou com pão ázimo (Mt 26:17-30)? E quem autorizou o uso de suco de uva no lugar do vinho (1Co 11:17-34)? Se posso alterar para pão de padaria fermentado e suco Maguary por que não poderia alterar para beringela e doce de leite? (Não concordo com a pratica da citada Fraternidade, só estou fazendo um convite à reflexão séria).
Obrigada, pessoal!
Camila, sempre muito pertinente!
Débora, imaginei mesmo que o pastor já havia feito isso em outras ocasiões. Ele deve se sentir seguro em sua invenção, já que a apresentou em um evento multidenominacional.
O acréscimo é de fato um grande acinte, não só ao ritual, mas ao verdadeiro Evangelho.
Sandro, se for para ser rigoroso assim, a Ceia de modo nenhum poderá ser repetida. Teremos que fabricar o pão com o mesmo trigo daquela época e lugar e o vinho com a exata fermentação daquela região. Quando Cristo fala em pão e suco da videira nós sabemos o que é e o sacramento pode ser repetido por vários povos e gerações. Agora, sair do suco da videira e ir para o Maguary é um salto enorme...
Então, Ageu, podemos batizar com laranjada? E qual a diferença em mudar um pouquinho e mudar um muitão? Ou se pode alterar o que Cristo fez ou definitivamente não se pode mudar o símbolo. Para mim é a questão de usar um critério só: qual elemento Cristo instituiu? Somos obrigados a ser fiéis ao uso destes elementos ou não?
Olá Norma,
Nos posts mais "apologéticos"alguém sempre pergunta se uma reação mais enérgica é saudável. Lidando especificamente com o caso que você menciona no post, deixe-me ajudar a responder:
Recentemente participei de um evento apoiado pela FTL no Maranhão, e se fazia um combate ao "fundamentalismo". O que é o fundamentalismo para eles? Um termo bastante elástico que possa caber qualquer pessoa que não pense como eles.
Na ocasião estava presente o Rev. Ricardo Quadros Gouvea, e ele fez afirmações contundentes contra o sectarismo, legalismo, dogmatismo e biblicismo dos fundamentalistas.
Tecnicamente, estes itens são ruins e nós concordamos, correto? (talvez, exceto pelo biblicismo, mas vá lá). O problema é que ele encaixou nesta categoria cristãos ortodoxos.
Com o apoio da FTL, fez afirmações contra a revelação proposicional, repetiu o mesmo chavão do Luiz de "Jesus como chave hermenêutica", quando na verdade estava colocando em xeque a autoridade das Escrituras, dentre outros itens da agenda.
Por isso, penso que, se considerarmos o evento isoladamente, podemos pensar em um exagero reagirmos com maior intensidade.
O problema é que, em minha leitura, não se trata de um episódio isolado, mas de uma mentalidade que cresce gradativamente, afastando cristãos da Escritura em nome do "amor ao próximo", ou do "tratamento integral".
Pelo que vejo, a coisa não acontece assim apenas aqui na FTL do Maranhão, mas - como os palestrantes de fora demonstraram - em nível mais abrangente e nacional. Por isso eu pergunto: será mesmo que reagir fortemente a isso se trata de um gasto imprudente ou desnecessário de energia?
Um abraço
Pois é, Allen. Quem lê meu blog regularmente sabe que eu estou sempre analisando os efeitos disruptores do esquerdismo na fé cristã. Não podemos brincar com essas coisas, nem minimizá-las.
O efeito parasitário do esquerdismo ficou claríssimo nessa cerimônia de limão e doce de leite. Que Deus os ajude a compreender melhor essas coisas.
Vou incluir aqui uma explicação extra do fato, que publiquei no Facebook para que está com dificuldades de entender a gravidade da coisa:
A correlação entre a ceia do limão e do doce e a ceia do Senhor foi clara demais. O pastor usou o mesmo procedimento de Jesus quanto a ensinar uma verdade profunda por meio do ato de comer entre cristãos. O pastor escolheu a esmo dois outros elementos e atribuiu a eles um significado comum a todos os homens, não só cristãos (afinal, "o doce e o amargo da vida" são patrimônio de todo homem vivo, certo?). O pastor apresentou isto como um alimento simbólico, remetendo a um significado específico, assim como fez Jesus, mas trocando os elementos e inventando outro sentido. O pastor escolheu justo o momento imediatamente anterior à ceia para falar desses dois "elementos" novos. Para coroar tudo, disse que não ia consagrar esses novos alimentos porque "alguns não iam entender" (apud Alex Fajardo), não porque a consagração de limão e doce significando "o amargo e o doce da vida" fosse algo inventado ou ausente da Bíblia. Não importa se de fato os elementos não foram consagrados ou se o acontecimento pôde ser interpretado por alguém como separado do acontecimento da ceia verdadeira. Todo o procedimento "imita" o ato da ceia e o ressignifica. Ora, o deslocamento e a ressignificação de símbolos, nesse caso, atuaram como um processo parasitário do significado da ceia do Senhor.
Norma e demais irmãos,
Escrevi a respeito no meu BLOG sobre o assunto, que quiser ler sobre assunto clique no link abaixo:
http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/06/o-que-penso-sobre-ceia-agridoce.html
Renato vargens
Muito boa sua postagem, Renato!
Caro Sandro, acho que eu não me expressei bem. Tentarei fazê-lo agora. Para que sejamos fiéis à instituição do sacramento, temos que preservar os elementos instituídos por Cristo - pão e vinho. Mas e pão de forma? E pão com fermento? E pão sem fermento? É tudo pão. Há variações, mas dentro do mesmo elemento. O erro está em sair do elemento instituído, trocando-o por outro. Abraço.
Norma,
Que a FTL sempre foi de esquerda e flerta com o liberalismo, isso já se sabia há muito. O que me choca é que o grau de "liberalidade" tenha atingido tal nível. Já vai além do que os católicos fizeram com a Ceia, porque eles preservam os elementos e não entendem o real significado. Agora, mudam-se os elementos e o significado. Realmente chocante.
Parabéns pelo texto e pela crítica.
Graça e paz do Senhor,
Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro
Olá Norma! Belo texto. Penso que estas distorções só servem para confundir a mente dos cristãos.
Não devemos tirar e nem acrescentar nada aos elementos da ceia.
cafeegraca.blogspot.com
Infelizmente parece que a postagem no facebook foi apagada, só espero que o pessoal da FTL tenha percebido a bobagem que fizeram (o que pode não ser muito provável) Aquelas coisas que eu li no livro do Peter Jones "A Ameaça Pagã" realmente ocorre pelo visto. A Bíblia fala em Apocalipse o que acontece com as pessoas que adicionam coisas à Palavra de Deus.
Olá Norma, olá pessoal,
No mínimo, esse pr. Carlos Queiróz deve estar querendo aparecer: se a intenção dele era mostrar como todos compartilham o doce e o amargo da vida, ele poderia muito bem ter usado o limão e o doce de leite para fazer uma caipirinha, e oferece-la aos presentes APÓS o culto...
Essa adulteração da eucaristia só demonstra seu real apreço por esse momento arquisagrado. Aliás, alguém disse acima que ele não crê em sacramentos. Isso explica alguma coisa: se a ceia do Senhor é uma mera refeição, então talvez possamos mexer nela à vontade.
A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é ela perder o sentido do sagrado. Para nós, tudo na vida é sagrado, mas certas coisas são "mais sagradas do que as outras": justamente aquelas que santificam todo o resto.
Grande abraço!
Oswaldo,
Perfeito seu comentário! A perda do sentido do sagrado (ou sua banalização, o que dá no mesmo), acompanhada de uma profunda indiferença em relação aos ritos - como se fossem somente gestos repetidos sem significado - , é uma das características de nosso tempo e nossa cultura secularizada. Quando a reproduzem no culto, inventando "modas simpáticas" e acrescentando-as ao coração daquilo que Cristo ensinou e instituiu, não podemos ficar calados: é o Evangelho que está sendo aviltado.
Havia memoralistas naquele culto, sim. A vergonha maior recai sobre o grande número de não-memorialistas que recebeu aquilo como absolutamente normal e até belo.
Abraços!
Seu texto recebeu criticas em meu grupo de discussões e foi taxado de fundamentalista.
Achei muito bom, só que não concordo que seria OUTRO EVANGELHO.
Gostaria que desse seu facebook.
Procure por claudio soares sampaio no face e sejamos amigos.
Visite meu blog: Crendo e Compreendendo.
pastorclaudiosampaio.blogspot.com
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