O marxismo é uma doutrina de confiança cega de que um paraíso de satisfação universal espera por nós na próxima esquina. Quase todas as profecias de Marx e seus seguidores já se provaram falsas, mas isso não perturba a certeza espiritual dos fiéis [...], pois trata-se de uma certeza não baseada em premissas empíricas ou supostas "leis históricas", mas sim em uma simples necessidade psicológica de certeza. Nesse sentido, o marxismo cumpre a função de religião e sua eficácia reside em seu caráter religioso. Mas é uma caricatura, uma forma falsa de religião, já que apresenta sua escatologia secular como um sistema científico, algo que as mitologias religiosas não pretendem ser.
O prof. Davi Charles Gomes, que foi diretor do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (onde eu estudo) e hoje é chanceler do Mackenzie, costuma dizer que o marxismo realiza uma presdigitação: com uma das mãos, mostra sua face "científica" (materialismo); se a plateia torcer o nariz, ele esconde essa mão e, com a outra, mostra sua face "humanitária", para comover as pessoas com a causa do pobre (e hoje, com o marxismo cultural, das demais "eternas vítimas": mulheres, negros, homossexuais). Ambas são falsas, evidentemente: o materialismo não é científico e o humanitarismo não é caridoso. Apresentando-se como obra de mágico, o marxismo se assenta na FÉ de que a realidade é do jeito mostrado e de que o futuro será como dizem que será. Enquanto isso, destrói os valores da sociedade e produz vítimas bem reais pelo caminho.
2 comentários:
Dra. Norma, "eternizar as vítimas", mulheres, negros, homossexuais, é uma manobra político-religiosa do marxismo para impor uma filosofia totalitarista. Usar os dois pressupostos (o materialismo e o humanitarismo) para "jogar" com as pessoas é de uma perversidade terrorista.
Sim, é isso, Luciana!
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