29 outubro 2018

Mudança à vista

Décadas de PT nos legaram o sequestro da inteligência brasileira. As universidades foram transformadas em centros de militância e locais de perseguição a oponentes: conservadores, liberais, judeus, cristãos. Não fosse a mão de Deus, nada teria mudado.
Oro hoje para que tenhamos mais liberdade de abençoar este país com nosso estudo dedicado e nosso desejo de compreender as verdades: de Deus, do homem, do mundo. Educar não para formar militantes, mas pessoas capazes de viver conforme essas verdades.
Desde que abri o blog, em 2005, e ao publicar meu livro A mente de Cristo, em 2012, venho instruindo os evangélicos sobre a destruição mental, emocional e espiritual causada pela positivação da ira e da inveja no pensamento politicamente correto.
Enquanto o governo PT roubava, minava o equilíbrio dos três poderes e fazia o contrário do que a Bíblia ordena - punia os bons e incentivava os maus -, dificultava muito o trabalho intelectual da igreja. Éramos solitários (e desprezados) autodidatas.
Com a vitória de Jair Bolsonaro, eu creio que teremos no Brasil uma atmosfera de muito mais liberdade para o progresso e a difusão da cosmovisão cristã, que é bênção para todo o país. Estou alegre e esperançosa. E continuarei orando por nosso presidente.
(publicado originalmente no Twitter)

23 outubro 2018

Um pouquinho de empatia

Vejo que alguns antigos amigos meus de esquerda estão muito magoados porque Bolsonaro disse recentemente que vermelhos serão banidos (ou algo assim).
Primeiro, eu acho que Bolsonaro estava falando de um banimento do poder. Ou seja, da morte política, por meio do voto, dos que tocam o terror no país há mais de dez anos. De "marginais", não deles. Porém, como votam no PT, doem-se por ouvir coisas assim. Não estão acostumados.
O interessante é que, em anos de convivência, pessoal ou internética, eu nunca vi esses mesmos amigos reclamarem de todo tipo de difamação e piada contra direitistas em todo canto. Ora, eu sou cristã de direita - uma aberração em qualquer meio educacional ou profissional de humanas - desde a década de 2000. Pessoas como eu aguentaram caladas muita animosidade, indireta e direta. Eu disse caladas? Aguentamos sorrindo, isso sim. Dando de ombros e continuando a empurrar o carrinho. Eles viram muita coisa, mas ou fizeram cara de paisagem, ou engrossaram o coro, ou nos culparam por não compreenderem como podíamos ser do jeito que éramos.
Eu não gosto da animosidade que se levanta contra vermelhos hoje. Toda unanimidade é burra: seja de esquerda, como anteriormente, seja de direita, como parece formar-se agora. Mas isso tudo pode ser muito educativo e até fomentar uma esquerda realmente aberta ao diálogo. Afinal, quem sabe agora esses amigos desenvolvam um pouquinho de empatia pelos outrora vilipendiados "reaças" (na época do Nelson Rodrigues), "neoliberais" (na época do FHC e do Lula), "coxinhas" (na época do impeachment) e "fascistas" (hoje) expulsos do debate público há décadas, né? Não custa sonhar.
Dê cá a mão, amigo. Bolsonaro te despreza, mas a maioria dos nossos professores e empregadores também nos desprezava... Tamo junto.

18 outubro 2018

Ora desprezados, ora representados

Augustus Nicodemus postou em seu Facebook:
A IPB NÃO ESTAVA LÁ
Várias pessoas tem me perguntado se a IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) está apoiando a candidatura de Fernando Haddad, depois que as mídias veicularam a notícia de um encontro dele com lideranças evangélicas, entre as quais se nomeava os presbiterianos. Somente para esclarecer, a presença de pastores presbiterianos num evento não representa a IPB. A nossa denominação se faz representar somente por seu presidente, Rev. Roberto Brasileiro, que não estava no evento. E mesmo assim, ele precisaria ter a autorização do Supremo Concílio da IPB para manifestar o apoio da IPB a este ou aquele candidato. Portanto, a IPB não estava lá e nem manifestou seu apoio ao citado presidenciável.
Não posso deixar de comentar. Afinal, TODA VEZ a esquerda evangélica faz isso: convoca uns gatos pingados para um evento evidentemente partidário que se apresenta como porta-voz da comunidade inteira. E a mídia noticia como se assim fosse. Resta uma massa silenciosa e chateada porque há décadas é alvo de uma estratégia esquizoide: xingada e desprezada como conservadora fora das eleições, mas de tempos em tempos invocada com orgulho por "representantes" - que nunca pretendeu eleger.
Os devotos de Marx precisam decidir: ou as igrejas tradicionais, como batistas e presbiterianas, são retrógradas e reaças, ou são representadas pela fina flor do progressismo. As duas coisas ao mesmo tempo não dá.

05 outubro 2018

A cegueira do bode

Quando você se une a um grupo meio isolado do restante, com opiniões e cosmovisões muito parecidas, e sobretudo se você não tiver freios cristãos na língua, é muito fácil demonizar, crucificar e matar pessoas no coração. A natureza humana decaída sempre busca acabar com o mal desta forma: incapaz de reconhecê-lo em si, o homem que não se converteu a Cristo o verá sempre no outro, cujo sacrifício lhe parecerá redentor.
É precisamente por isso que Ciro, Marina e outros não conseguem absolutamente enxergar a maldade gigantesca de atribuir ao outro, que faltou ao debate por estar doente e fragilizado, algo como "covardia" ou "oportunismo". Contra o bode expiatório, vale tudo. Mas o mecanismo do bode precisa de consenso para funcionar. Fechados em seus grupos onde é tudo da mesma cor vermelha, esses políticos de fato estão impossibilitados de enxergar - mesmo diante das pesquisas - que a grande maioria da população não partilha do ódio ao mesmo objeto. Por isso se sentem tão à vontade para malhar seu Judas, empastelando mais ainda a imagem já negativa que têm junto à maioria.