- Yago, a sua disposição pra aprender tem te levado longe. Que
Deus o abençoe mais e mais nisso.
- Mas nem é disposição pra aprender não, é só constatação do
óbvio, hehe.
- Ficamos impressionados, eu e Dé, no tanto que você tem
mostrado de evolução, sabe?
- Eita. Sério? Eu não percebi muita coisa ainda, hehe.
- Lembra quando no ano passado você me disse lá em casa:
"Eu não gosto de política"? Não parece longe isso?
- Vish. Verdade. Que coisa... Só agora caiu a ficha, haha!
- Haha!
- Que coisa boa. Acho que comecei a gostar do assunto quando
percebi que dá pra pensar nisso teologicamente. E não de modo "meramente político".
- Pois é. Na verdade, o "meramente político" é
usurpação da mente não-regenerada. Uma invenção artificial e reducionista. O
verdadeiramente político está debaixo da autoridade de Cristo, portanto, SÓ
pode ser pensado com as categorias teológicas corretas.
- Sim.
- Agora nós sabemos que você, como pastor, não vai fazer a
separação entre teologia e cultura, como a maioria faz. Ficamos muito felizes!
Não é bacana quando nossa mente compreende isso? É libertador.
- Mas isso não é uma realidade só com política, mas como
tudo na vida.
- Exato!
- É absolutamente libertador. É um mundo novo, hehe!
- Sim, porque é o mundo como Deus vê. Não que vejamos como
Deus vê (não somos oniscientes), mas começamos a pensar analogicamente, com a
mente de Cristo. Para nós, é sempre novo.
- Sim.
- Não há chatice no conhecimento segundo Deus.
4 comentários:
Amém! :)
Alô, Norma!
Parabéns por seu blog. Ando lendo seu livro com bastante interesse. Você escreve muito bem.
Mas a leitura deste post fez surgir uma dúvida:
A leitura do mundo a partir de uma perspectiva marxista é uma forma de reducionismo, que fatalmente nos leva a uma distorção da realidade. É isso que promove o discurso esquerdista, que você tanto combate. Por que se substituirmos a perspectiva econômica pela teológica não recairíamos igualmente em uma forma de reducionismo? De que forma é possível compreender, então, que a cultura como algo indissociável da teologia pode ser libertador?
Talvez seja um tema interessante para um outro post.
Um abraço.
Adorei a ideia, Sérgio! Vou sim fazer um post com esse tema. :-)
Abraços!
Isso me lembra a discussão no livro "Cultura e Evangelho" de Justo González sobre o posicionamento do cristão frente a cultura de sua época a partir dos exemplos da torre de Babel e do Pentecostes. Interessante que no Pentecostes, ao invés, de fazer com que os não-cristãos entendessem várias línguas é justamente o contrário que ocorre.
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