Ouço desde pequena essa que é uma das pérolas da MPB, de Chico Buarque. A letra é hilariante e mostra o “Deus” para quem as expectativas do brasileiro se voltam: um sujeito bonachão ("Deus dará") com um senso de humor peculiar ("como é que pôs no mundo essa pobre coisica") e indulgente com o “jeitinho” (deu pernas e malícia pra "fugir da polícia"), mas em quem não dá pra confiar totalmente ("e se Deus não dá, como é que vai ficar, ô nega"). E, mesmo andando todo torto, o homem ainda se acha no direito de "se indignar" se Deus não dá. É essa cultura que confrontamos quando pregamos o Deus da Bíblia, soberano e justo.
3 comentários:
Deus diz;"Dizendo-se sábios, tornaram-se completamente tolos. E então, em vez de adorarem ao Deus imortal, vivente, tomaram madeira e pedra (criaram um "deus" conforme os seus desejos, produzidos em suas mentes) e fizeram para si ídolos para si (...)." Em razão do homem ser imagem e semelhança de Deus, existe neste o sentimento de adoração, mesmo dizendo ateu ou até crendo na existência de um "deus", ele busca seguir um sistema religioso.
Mas não é que está cheio de gente assim pelo mundo? Eu não sei se me indigno ou se acho uma tristeza, ver tanta gente ao meu redor, falar em Deus, dizer que confia neles, oferecer consolo ao próximo citando a nome de Deus, mas no frigir dos ovos, faz tudo torto e ainda se revolta com Deus quando a sua vontade não é satisfeita...
Oi, Marcio! Pois é, toda cosmovisão pressupõe algum tipo de "fé". Até os ateus precisam de fé para crer que Deus não existe... Abraço!
Verdade, Lua! As pessoas querem um ídolo que as sirva, não um Deus para servirem. Romanos 1 explica! Abração!
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