É incrível pensar sobre isso, mas, mesmo com toda a informação disponível hoje em dia, quando se menciona no Brasil a palavra "escravidão", pensa-se somente naquele período da nossa história que se encerrou legalmente em 1888, com a Lei Áurea. Ou então, usa-se o termo em sentido metafórico: escravidão à bebida, às drogas, ao sexo.
Mas a escravidão subsiste, de modo ilegal, em vários países ocidentais. É comum que a ficção nos deixe impressões mais vívidas que o noticiar dos fatos: hoje vi na tv um episódio de Law and Order SUV que tratou da exploração de crianças abandonadas. Um menino de 13 anos e uma menina de 15 foram vendidos - pelo próprio pai desesperado - para uma fazenda, local fachada para uma organização que as prostituía e vendia os bebês que as meninas tinham. Maltratadas e famélicas, as crianças eram mantidas acorrentadas pelos pulsos em um porão quando os donos da "fazenda" tinham que sair. Um horror absoluto - e não temos motivos para crer que a realidade seja melhor que a ficção. De fato, na maioria das vezes, é bem pior. Também não temos motivo nenhum para crer que isso não acontece em nosso país.
A Bíblia enfatiza que mulheres e crianças, por sua maior fragilidade, precisam de cuidados especiais quando deixadas à própria sorte. Quando pensamos nas possibilidades de abuso e tráfico, sobretudo nestes tempos em que a lascívia e a pornografia recebem aprovação pública, esses cuidados precisam ser ainda maiores. Mas por que os cristãos nunca falam sobre isso?, você pode perguntar. Aí é que está: eles falam! Há cristãos abalizados tratando do assunto. E você pode ouvi-los, por exemplo, na Conferência Reformada Mundial, em São Paulo, que começa no dia 23 de março e dura uma semana. São duas palestras que tratam do tema:
Dia 25 de março (quarta-feira)
17h45 - 19h15
O Abuso de Mulheres – Diane Langberg (USA)
19h45 - 20h15
O Tráfico Humano – Jim Gamble (Northern Ireland)
20h15 - 21h00
Perguntas e Respostas com Diane Langberg e Jim Gamble
Estarei lá!