Um esforço, com a graça de Deus, de recolocar o cristianismo na via dos debates intelectuais. Não por pedantismo ou orgulho, mas por uma necessidade quase física de dar nomes às minhas intuições e contornar o status quo das idéias hegemônicas deste mundo.
30 novembro 2008
Solidariedade para Santa Catarina
As enchentes em Santa Catarina têm deixado a muitos desabrigados. Este blog dá sua contribuição divulgando os sites da Defesa Civil e de ONGs de ajuda aos animais (que na maioria das vezes não são priorizados no resgate). Qualquer gesto para ajudar a mitigar o sofrimento de seres humanos e bichos com fome e frio será recebido com alegria. Confira os links com as informações: Defesa Civil de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis. Vamos fazer nossa parte como cristãos.
12 novembro 2008
O testemunho do mundo
Desde adolescente, de vez em quando eu ouvia na rádio uma música muito triste de Carly Simon, chamada That's the Way I Always Heard it Should Be. Nunca conseguia prestar atenção na letra, mas apenas pescava o refrão: “You want to marry me; we'll marry.” Não entendia como uma música que falava de casamento podia ser tão triste; no entanto, mesmo de modo inconsciente, percebia o recado: a infelicidade no casamento é algo inevitável. De fato, a letra fala dos vários modos que essa infelicidade pode assumir, com a concordância conformada da mulher que, depois de enumerá-los, parece dar de ombros: “Mas, se você quer casar mesmo assim, a gente casa.” Deprimente!
Um dia, ouvindo essa música mais uma vez na minha rádio da internet, resolvi pesquisar a vida de Carly Simon. A única coisa que eu sabia é que ela havia sido muito infeliz com James Taylor. Pois sua vida foi uma sucessão de relacionamentos malsucedidos. Casou-se duas vezes. No fim, ela já estava compondo canções com letras do tipo “que o amor seja eterno enquanto dure”. Li que é conhecida por um gênio difícil e que topa relações com mulheres. Está sozinha. A música é de 1975, mas Carly Simon continua fiel a seu triste testemunho.
Esse é o testemunho que o mundo tem a proclamar, hoje, sobre o casamento: é ruim, não dá certo, ambos serão infelizes e terminarão se separando. A culpa? Do destino; ninguém sabe muito bem onde está a culpa; ninguém a assume. É engraçado como, proclamando-se muito “científico”, o homem moderno consegue pensar e se comportar como um pagão de tempos idos. Ninguém pensa nas motivações que levaram à escolha do outro. Ninguém pensa que deixou de dedicar tempo e cuidados ao outro. Ninguém pensa na intimidade que se negou a permitir ao outro, por medo de destruir uma imagem positiva demais de si mesmo... e que casamento sem intimidade é como a nudez através de um vidro fosco: como amar profundamente a quem não se conhece? Enfim, pressupõe-se que um casamento infeliz é algo que simplesmente “acontece”, tão inexplicável e imprevisível como seriam os acidentes naturais para os antigos.
Se você é cristão e está solteiro, não creia nessa mentira diabólica. Espere em Deus. O casamento entre dois cristãos sinceros, que amam a Deus e procuram viver em santidade, cuidando para não reproduzir dentro da relação os modos mundanos de ser e agir, tem um destino certo: revelar ao mundo sedento o profundo amor de Deus através de um homem e uma mulher que se amam incondicionalmente. E esse talvez seja o testemunho mais belo que um cristão pode deixar nesta terra. Não desista. Guarde-se com esperança; se você não tiver o dom do celibato (algo muito mais raro que se pensa), ele (ou ela) virá. E, se permanecerem em Cristo, vocês serão felizes!
Um dia, ouvindo essa música mais uma vez na minha rádio da internet, resolvi pesquisar a vida de Carly Simon. A única coisa que eu sabia é que ela havia sido muito infeliz com James Taylor. Pois sua vida foi uma sucessão de relacionamentos malsucedidos. Casou-se duas vezes. No fim, ela já estava compondo canções com letras do tipo “que o amor seja eterno enquanto dure”. Li que é conhecida por um gênio difícil e que topa relações com mulheres. Está sozinha. A música é de 1975, mas Carly Simon continua fiel a seu triste testemunho.
Esse é o testemunho que o mundo tem a proclamar, hoje, sobre o casamento: é ruim, não dá certo, ambos serão infelizes e terminarão se separando. A culpa? Do destino; ninguém sabe muito bem onde está a culpa; ninguém a assume. É engraçado como, proclamando-se muito “científico”, o homem moderno consegue pensar e se comportar como um pagão de tempos idos. Ninguém pensa nas motivações que levaram à escolha do outro. Ninguém pensa que deixou de dedicar tempo e cuidados ao outro. Ninguém pensa na intimidade que se negou a permitir ao outro, por medo de destruir uma imagem positiva demais de si mesmo... e que casamento sem intimidade é como a nudez através de um vidro fosco: como amar profundamente a quem não se conhece? Enfim, pressupõe-se que um casamento infeliz é algo que simplesmente “acontece”, tão inexplicável e imprevisível como seriam os acidentes naturais para os antigos.
Se você é cristão e está solteiro, não creia nessa mentira diabólica. Espere em Deus. O casamento entre dois cristãos sinceros, que amam a Deus e procuram viver em santidade, cuidando para não reproduzir dentro da relação os modos mundanos de ser e agir, tem um destino certo: revelar ao mundo sedento o profundo amor de Deus através de um homem e uma mulher que se amam incondicionalmente. E esse talvez seja o testemunho mais belo que um cristão pode deixar nesta terra. Não desista. Guarde-se com esperança; se você não tiver o dom do celibato (algo muito mais raro que se pensa), ele (ou ela) virá. E, se permanecerem em Cristo, vocês serão felizes!
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