21 novembro 2009

Dê uma olhada: Kaspar Hauser

Terminei de ler o romance Kaspar Hauser, de Jacob Wassermann. Minhas impressões sobre o livro acabam de ser publicadas no Tamos Lendo. Boa leitura!

20 novembro 2009

Adendo ao post anterior

Muita gente (que não entende o conservadorismo, diga-se) pode ter estranhado meu último post. “Ela defende o capitalismo e está dizendo que a segurança financeira não tem tanta importância?” Pois é, meus amados leitores. Para mim, não tem mesmo. Defendo, sim, o capitalismo como o melhor sistema inventado pelo homem até hoje, o único que garante a liberdade individual. É o melhor possível em um mundo caído, acredito. Porém, jamais endossarei o espírito materialista que se apropriou do presente século. A diferença fundamental é a seguinte: o pecado, no capitalismo, está circunscrito à escolha individual; no socialismo, todo mundo é forçado a pecar os mesmos pecados. Assim, no capitalismo, o materialismo é opcional; no socialismo, é obrigatório, religião do Estado (logo, de todos). Podemos nos abster da cobiça no capitalismo; no socialismo, ela é o motor de quem faz a revolução. E daí por diante.

16 novembro 2009

Segurança

Alguns anos atrás, sempre que eu lia Mateus 6.25-34, não podia esconder de mim mesma uma certa indignação. Sem ousar confessá-la diretamente, sentia que, contrariada, questionava a Deus: Como deixar de me preocupar com os bens mais básicos, comida e roupa? Como simplesmente dar de ombros em relação à sobrevivência no dia-a-dia?

Quando me mudei do Rio para Niterói (sim, faz tempo que queria sair de lá, e fui saindo aos poucos), lembro-me de ter pedido a Deus por um emprego. Há anos como autônoma, queria sentir o gostinho do salário fixo. Deus me atendeu, certamente com o fim de transmutar meu pedido em um período de grandes lições para mim. Pois, fiada na certeza da soma mensal, os cinco anos que passei no último emprego foram a época em que mais estraguei minha vida financeira, consumindo além do que devia e depois roendo os dedos de terror a cada virada de mês. Finalmente tive de reconhecer que O desobedecia, desrespeitando os limites do que ganhava e revoltando-me com uma situação que eu mesma havia criado ao tomar decisões ruins: morar longe da família, dos amigos e do trabalho, gastar demais no cotidiano e submeter-me, por tudo isso, a constantes preocupações com dinheiro.

Ainda fico espantada ao constatar como Deus me trouxe devagarinho para a segurança Nele.

Hoje, por minha escolha, sou só autônoma. Faço meu tempo, atenta ao fluxo de meus trabalhos. Ainda não consigo guardar uma parte significativa do que ganho, mas – graças a Deus – sobra um pouquinho a cada mês. E, mais importante de tudo, sempre que me ocorrem considerações sobre se poderei ou não ficar tranquila antes na virada do prazo para as contas, é como se Deus logo me mostrasse em letras vermelhas o significado dos versículos que antes me incomodavam tanto, assinalando com força o quanto Ele não quer que eu me preocupe com isso. Obedeço então, abandonando esse sentimento, e Ele tem sido sempre fiel.

Não estou dizendo que todo cristão deveria se abster de um emprego fixo. Longe de mim! Apenas isto: saiba que a real segurança está no Senhor. Saiba de verdade, e não abra mão dessa certeza. Assim, se em nome da segurança que o mundo oferece você está infeliz no trabalho, passa pouco tempo com a família e sente que não está utilizando todo o potencial e os dons recebidos de Deus, coloque todo medo de mudanças nas mãos Daquele que quer um cotidiano bom para seus filhos, feito de liberdade. Às vezes serão necessários alguns sacrifícios – uma vida mais simples, sem grandes luxos, ou uma fase mais “apertada”. Porém, nenhum desse sacrifícios será tão custoso para a alma quanto os que fazemos, muitas vezes sem pensar, no altar de Mamom.

05 novembro 2009

Indicações quentinhas e vale a pena ler de novo

Enquanto estou às voltas com minha tradução e algumas outras tarefas que tomam tempo (mas preparando um post quentinho para ir à mesa semana que vem, não se preocupe), não deixe de conferir o último post do blog do meu namorado, André Venâncio, e o nosso blog Tamos Lendo. Tem muita coisa boa lá!

E aproveite para dar um não bem redondo ao Projeto de Lei 122/2006 da Homofobia (que deveria se chamar Heterofobia), clicando na página do Senado Federal aqui e respondendo à enquete na barra lateral direita. A dica é do precioso Tempora. Se tiver dúvidas sobre esse não, dê uma olhada no que escrevi sobre isso aqui, aqui e aqui. Pois é, o blog já está velho, né? :-)

Ah, imprescindível dizer que nem todo gay aprova esse projeto maluco. Dê uma olhadinha também aqui, onde há informações importantes sobre os países onde realmente os homossexuais são perseguidos, como Irã e, sim, Cuba, o querido paraíso dos esquerdistas brasileiros... Cuidado ao rolar o blog, há fotos um pouco fortes - que aliás dizem o que interessa: aquilo, sim, é perseguição, não essa bobagem light que temos no Brasil.

Prometo que semana que vem volto com a corda toda. Abraços!